- Você... Realmente está me pedindo isso? – Ficou confuso.
- Se não quiser ou não se sentir à vontade, tudo bem.
- Não sei se isso é uma brincadeira... Mas se for, ainda assim minha resposta é sim, Sabrina. Se você se sente à vontade com isso... Vai fundo.
Eu sorri, provocante:
- Neste caso, quem vai fundo é você.
Ficamos nos encarando um tempo, questão de segundos, como se aquela conexão fosse necessária e indispensável aos nossos olhos. Como eu poderia mal conhecer aquele homem e me sentir tão à vontade com ele? Era como se Charles conseguisse ver através dos meus olhos, da minha roupa, desnudar-me com um simples olhar.
Talvez eu nunca entendesse de fato o que acontecia entre nós. Ainda assim não queria que aquilo acabasse nunca. Por mais que soubesse que mais cedo ou mais tarde teria que par