Nossas bocas selaram um beijo perfeito, as línguas se encontrando ao mesmo tempo, ansiosas, enlouquecidas, quentes como fogo.
Envolvi seu pescoço com meus braços, grudando o corpo ao dele, afastando qualquer possibilidade de separação. Charles, por sua vez, foi diretamente à minha bunda, apertando-a com força, fazendo-me sentir sua protuberância sob a calça.
Parecia um sonho, o qual se repetiu por tantas noites, sem possibilidade de realizar-se. Era meu “el cantante”. Estávamos juntos novamente, nós dois... E Melody.
O beijo só encerrou quando o ar faltou aos nossos pulmões. Senti minha boca levemente inchada da intensidade dos nossos lábios.
Charles tocou meus lábios com o polegar. Seus olhos estavam escuros e eu conseguia ver neles o desejo daquele homem por mim.
- Eu esperei tanto por você, Sabrina...
Olhei para a calça dele e toquei seu membro sob ela, sentindo sua robustez:
- Esperei exatamente cinco anos e oito meses, “el cantante”. Porque aquela noite no show nós não vamos cont