Se Yuna disse que não poderia contar, Melody realmente não contaria, pois levava muito a sério o que a “tia emprestada” falava.
- Eu... Vou indo. – Gui tentou me entregá-la, sem sucesso.
Melody grudou-se nele, as pernas enroladas em seu corpo:
- Gui, vamos tomar chocolate quente todos juntos? Eu, você e minha mamãe. – Ela pegou a minha mão, fazendo-me aproximar-se deles.
A respiração de Guilherme ainda estava ofegante. Eu tentava me recompor e pôr os pensamentos em ordem.
- Filha, é tarde, muito tarde. Gui tem aula amanhã e precisa dormir e descansar.
- Mas amanhã é sábado. – Ela lembrou.
Revirei os olhos e sentei no sofá. Guilherme sentou ao nosso lado, com ela ainda no colo.
- Mamãe, eu quero um copo bem cheio de chocolate quente.
Peguei a térmica que el