A inquietação fervia dentro de mim enquanto eu andava de
um lado para o outro naquela sala privada do clube de Dominic –
um local um pouco sombrio, um antro de perversão, como
costumavam chamar, onde casais se uniam para realizar fetiches,
principalmente relacionados a BDSM.
Era um local conhecido em meio à alta classe de Nova Iorque
e de outros estados também. Era bastante exclusivo e você só
podia entrar com um convite. Nunca imaginei que apareceria ali,
mas eu sabia que era o ambiente mais discreto e privado que
poderíamos conseguir para conversar sem a sombra de Kenneth.
Eu me sentia tão angustiado, que era como se as sombras
dançassem pelas paredes, refletindo minha agonia. Estava há horas
sem notícias de Isabelle, e por mais que eu ligasse, tanto para o
celular dela quanto para o de Kenneth, nenhum dos dois era
atendido.
Minha mente estava repleta de imagens de Isabelle, de sua
voz, de seu sorriso, e agora, ela estava nas mãos de um homem
perigoso. Sentia-me impotente, como se e