Eliz
— Você é minha. — ele rosna. — Qualquer um que ousar tocar no que é meu morre, Eliz. Fui claro?
Ele tentava impor sua aura dominante, mas não funcionava. Ainda não havia vínculo entre nós — nem com ele, nem com sua matilha. O que tínhamos era apenas papel, um documento frio, nada além.
— Sim, Supremo. — coloquei minha máscara de Luna, aquela que minha mãe e a dele me ensinaram a usar. A máscara que oculta emoções, que me transforma na boneca perfeita para qualquer macho. Endireitei a coluna, ereta, impecável: a Luna que todos esperam ver.
— Eliz… não faça isso. Não torne as coisas mais difíceis do que já são para nós.
— Nós? — arqueei a sobrancelha.
Ele me olhou como se pesasse cada letra da pergunta, depois me puxou pelos braços. Seu beijo foi tão rápido e intenso que me deixou sem reação. Eu não o retribuí — apenas aceitei o que ele quis me dar. Suas mãos deslizaram pelo meu corpo com maestria, seu toque queimava sob minha pele, arrepiando cada fibra minha. O Supremo me soltou