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capítulo 31 Meu alfa, meu fardo...

Eliz

— Pai? — pergunto ao vê-lo se levantar e fechar a porta.

As portas dos lobisomens são completamente à prova de som. Quando se fecham, já se sabe: conversa sigilosa.

— Desde quando sabe disso? — O tom de Alfa não me permitiu mentir. Era a primeira vez que ele o usava comigo, mas ele é meu Alfa, e nem tentando eu conseguiria enganar.

— Desde que fui embora. — As palavras saíram arrancadas, como se tivesse engolido pedras.

Ele se recostou na cadeira, braços firmes, olhar que me repreendia. Senti como se tivesse voltado para a cadeira da diretora quando ainda era filhote.

— Pai... — minha voz soou como súplica por perdão.

— Eliz, não precisa dizer mais nada. Agora finalmente entendi o motivo dessa confusão.

— Entendeu? — fui pega de surpresa. Brinquei com um fiapo invisível na roupa e inclinei a cabeça, sem entender. — Como assim?

— Uma loba escolhida ficaria decepcionada, mas prezaria pelo poder e status. Já uma destinada... só enxerga o escolhido. O mundo dela orbita ao redor dele.
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