Eliz
Eu estava furiosa quando senti suas mãos subirem lentamente, subindo minha lingerie, por dentro da minha roupa. Segurou minha cintura e me virou bruscamente; um susto fez minha respiração falhar. Os olhos dele cravaram-se nos meus, ardendo de raiva.
—Assim também não quero, porra! — rosnou ele. — Não preciso forçá-la; tenho várias dispostas quando eu quiser.
Um sorriso cruel apertou os lábios dele.
—Eu vou esperar, Eliz, até que me queira. Nesse dia você vai implorar pelo meu toque, fêmea, e eu vou te foder tanto que toda a matilha ouvirá seus gritos.
Não ousei responder. Apenas meu coração batendo tão forte quanto as asas de um passarinho poderia ser escutado naquele cômodo.
Adam
Eu não deveria me preocupar — ela é minha diante de toda a Alcateia. Então por que não quero forçá-la? Por que meu peito doeu com a rejeição? Respirei fundo, tentando recuperar o controle. Dei um soco na parede ao lado para extravasar.
—Está assustando a fêmea, Adam! — Igor rosnou em minha cabeça. Não