Eliz
— Isso depende de você!
Ele se jogou na poltrona. Duas empregadas entraram e se aproximaram para me despir. Segurei firme minha roupa.
Ele se levantou, e o som do tecido rasgando cortou o ar. Voltou a se sentar, frio. Cruzei os braços sobre meus seios.
— Não se cubra na minha presença. Nunca mais. Eu sou seu macho. Você, minha fêmea.
Retirei os braços, com raiva do seu tom.
As empregadas subiram o vestido em mim, rápido, e ele só teve um vislumbre fugaz dos meus seios.
— Saiam.
As duas se retiraram. Fiz menção de seguir, mas a voz dele me parou:
— Você não!—Parei no caminho se costas pra ele,
Senti suas mãos no meu pescoço. Ele ia tirar meu colar. O feitiço se esvairia. O pânico me tomou, o coração disparou, um frio rastejou pelo meu estômago. Agarrei suas mãos.
— O que pensa que está fazendo? — vi um colar de diamantes na mão dele. — Lá embaixo só terá gente da sua confiança, não é? Meu colar é a única coisa que carrego dos meus ancestrais. — Menti.
— Então fique c