Eliz
No meu escritório, no escuro, sigo pensando no meu último ano apocalíptico. Minha melhor amiga, Lívia, casou. Minha segunda melhor amiga, Ania, que tinha sumido, eu reencontrei… em lua de mel com o cunhado da Lívia! Ela é companheira do irmão de Antero, companheiro de Lívia. O Leon achou sua companheira Raila, uma Luna que eu mesma ajudei a tirar de seu companheiro, que tentou matar sua loba. Pior: eu gosto dela. Ainda lhe desejei felicidades e me afastei discretamente.
Jogo a garrafa de vinho — que esvaziei inteira — no lixo. Preciso de algo mais forte para esquecer a última notícia: fui informada que minha antiga matilha está sendo diluída, em retaliação a mim, por não ter casado com o supremo. Ele vem comprando e incorporando nosso território.
Liguei para ele, tentei persuadir, fazê-lo ver a razão — ele é quem agiu errado. Não funcionou. Então, implorei. Não por mim, mas pela minha matilha. Deixei meu orgulho de Luna verdadeira de lado e desci ao ponto de implorar. Não obt