Eliz
O barulho lá fora indicava que Adam enfim chegara. Desta vez eu realmente tinha um herdeiro para colocar nos braços dele. Gostaria de dizer que a emoção era a mesma, mas não era — meu peito explodia de orgulho e ansiedade para vê-lo conhecer nosso pequeno.
Ele entrou e os olhos vasculharam o ambiente até pararem em mim com Adrian nos braços. A janela aberta trazia uma brisa suave e a claridade do entardecer parecia nos abraçar. Ele ficou me observando como se apreciasse a cena; um sorriso lento se abriu. Veio até nós, encostou delicadamente a testa na minha e me deu um beijo — lento, casto, leve, como se temesse me quebrar. As mãos dele pousaram nas mantas que cobriam Adrian; ele tremia de um jeito que eu nunca tinha visto. Quando percebi, as lágrimas já rolavam pelo meu rosto.
Coloquei Adrian no colo dele. O pequeno sentiu o calor dele e se aconchegou.
— Você demorou... — disse eu.
— Eu estava patrulhando de clã em clã, atrás da minha companheira sumida. — Ele falou, ma