capítulo 101 Aliado improvável.
Eliz
Depois de ouvir a conversa entre Adam e a curandeira — e de ouvi-lo marcar o procedimento — resolvi fugir novamente.
Não sou burra, nem quero morrer; ainda acho que vou conseguir.
Não resisti ao aconchego gostoso nos braços de Adam; mas, quando ele saiu do quarto, percebi que precisava fugir. Catei o vestido que havia colocado cuidadosamente ao lado e pulei pela janela. Corri pela lateral da casa. Ao ver dois carros conhecidos estacionados, fiz um agradecimento mental à deusa: Atenor estava no carro ao volante. Corri e me joguei no banco de trás.
— Dirija, rápido!
Atenor ligou o motor e saiu devagarinho para não chamar atenção.
— O plano não envolvia você ficar até o fim da gestação com ele? — perguntou, observando as marcas em meu corpo.
— Para de me olhar! Vamos para o plano B. A curandeira disse a Adam: “é o filhote ou eu”. — Falei, passando o vestido pela cabeça apressadamente.
— Minha companheira me deu permissão para olhar você; aliás, ela me ordenou que cuidasse das suas n