GEOVANE
Naquela noite iria dormir na casa de Brenda, pois ia fazer a nossa cabana na varanda, onde contaríamos histórias comendo besteira.
Cheguei, estava cansado, abatido, não conseguia tirar aquele rosto da minha cabeça.
Fui para quarto, fiquei deitado, olhando para o teto.
Acabei dormindo, sonhando com ela, aquele choro.
Acordei assustado, via ela num canto, encolhida chorando, falando m@l de sim mesma, quem magoou essa moça assim, ela é linda, mas está frágil, com baixa-estima, parece até não ter amor-próprio.
Não sei como isso acontece, mas chorava, sim, as lágrimas desciam por meu rosto, sem eu perceber.
A porta do quarto foi aberta, a minha irmã entrou, já sentou na cama, e abraçando-me.
— Ge, fala maninho, o que você está a sentir. Onde doí, as crianças contaram que você ficou estranho do nada, está ficando doente irmão será que é uma virose.
-Brenda, nem sei como explicar.
— Apenas fale, diz o que você senti.
— Quando fui ao mercado, comprar algumas coisas para as crianças, e