Meu coração parecia ter sido rasgado por uma fenda.
As lágrimas já não conseguiam sair, e minha voz era fraca. Implorava - Eu, não tenho marido, nem familiares... Por favor, vocês têm de salvar meu filho.
- Entendi...
A enfermeira lançou um olhar entre as minhas pernas, com uma expressão de dificuldade, mas finalmente disse - Faremos o nosso melhor.
Ouvindo estas palavras da boca do médico, soltei um leve suspiro de alívio.
No entanto, assim que fui colocada na mesa de cirurgia e o médico perguntou sobre minha situação geral, ele imediatamente disse - Chamem o anestesista, e preparem-se para a curetagem a qualquer momento.
Olhei fixamente para as luzes brilhantes da sala de cirurgia, e meus olhos estavam secos e doíam.
O vestido que cobria até os tornozelos foi levantado pelo médico, que parecia ter me perguntado algo. Mas minha mente zumbia, e não tinha outra escolha a fazer.
Senti uma leve picada no dorso da mão. Num instante, perdi toda a consciência, caindo na escuridão.
- Mamãe.
-