Gustavo Henri
Eu permanecia distraído, enquanto Alexandre falava sobre o processo que Cassandra movia contra mim.
Seu sorriso doce e inocente não saia dos meus pensamentos. O beijo que eu dei nela, sem pensar, o gosto da sua boca ainda permanecia na minha. Kara era minha única luz nos meus momentos mais sombrios.
O tapa e o modo como ela fugiu de mim em seguida me fez apertar os punhos e fazer uma careta como se eu sofresse muito.
— Você está bem, Gustavo? – a pergunta me fez olhar para Alexandre e o olhar intenso dele foi um pouco desnorteante.
Eu mal controlava meu corpo diante das lembranças que a Kara me trazia.
— Eu estava pensando em uma coisa – de repente eu voltei a mim e sorri amargamente. O que eu estava fazendo era uma loucura – posso fazer uma pergunta?
Alexandre franziu a testa, certamente confuso com a minha atitude. Eu agia estranhamente e tinha consciência disso.
— Fique à vontade – ele disse e no segundo seguinte minha expressão se tornou preocupada.
— De