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Iudicii Signum - A canção eterna

Iudicii Signum - A canção eternaPT

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Jéssica Cardoso de Oliveira  Completo
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Resumen
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Sinopsis

LiteraturaAmoríoHistóricoDominadorReinoRey reina

Na Era Medieval, o monarca da França, Felipe IV, o Belo, ouve uma voz misteriosa dentro de sua mente. Após ter contato com as passagens secretas de seu castelo, cujas obras de arte parecem ter vida própria e levá-lo a outras dimensões da realidade, ele teme estar amaldiçoado. Um dia o som o atrai para um lugar desconhecido pela maioria do povoado, repleto de lendas que dão ares de sussurrar enigmas em meio à obscuras árvores, onde poucos tiveram coragem de entrar. Entre experiências oníricas, anseios de vingança e amor, momentos artísticos e festins, artimanhas de guerra e as memórias deixadas por seus antepassados, há algo inacreditável a ocorrer ao ouvir uma simples música. O que será que ela significaria para a essência dos mortais? "Descubra os segredos de uma história inspirada no folclore da Idade Média para quem busca a elevação espiritual. Mantenha-se firme até que a última porta se abra, pois, o fim está próximo. Em breve virá o Sinal".

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Iudicii Signum - A canção eterna Novelas Online Descarga gratuita de PDF

Último capítulo

  • NOTA DA AUTORA

    NOTA DA AUTORA Para esta obra de ficção de subgênero folk gótico, contei com a inspiração provinda de um conto folclórico da era medieval, chamado “Os três vivos e os três mortos”. Logo que ouvi uma música medieval chamada Iudicii Signum: L’eterno canto della Sibilla, o que é trazido ao português como “Sinal de Julgamento: O canto eterno da Sibila”, já comecei a imaginar a história. Como eu havia escrito uma peça chamada “As sibilas do destino”, imaginei que ela serviria de influência como se fosse parte do meu universo já imaginado, criando uma extensão para ele, assim como um aprofundamento para a minha peça “A ninfa do lago”. Logo após me inclinei à uma busca pela vida de Felipe IV, o Belo e Joana de Navarra e me baseei em também fatos para criar esta história com a bibliografia “Homens e Mulheres na Idade Média”, de Jacques Le Goff (2013). Para a construção desta contei com a inspiração de obras de

  • CAPÍTULO 23: NO CEMITÉRIO

    CAPÍTULO 23: NO CEMITÉRIO Aquela manhã que derramava a sua singeleza tinha o esplendor da luz dourada do sol raiando, como uma promessa de um novo dia. O cemitério onde o corpo de Joana de Navarra descansava em paz recebia a visita de Felipe, que queria lhe deixar flores em seu túmulo. Observando aquele gramado, viu um esquilo com o rabinho se mexendo, comendo uma pequena noz e correndo feliz. Ele percebeu que não ficaria ali muito tempo sozinho.Via aquelas estátuas de pedra de anjos e figuras de Cristo e a Virgem Maria, em um lugar contornado pela graciosa longevidade dos carvalhos, trepadeiras e acantos da imortalidade, além de palmeiras. Do lado da urna funerária da rainha falecida, havia um salgueiro, cujas folhas pareciam derramar suas lágrimas de choro pelas almas que partiram. Ali havia inscrito na lápide o dese

  • CAPÍTULO 22: A POESIA DOS SONHOS

    CAPÍTULO 22: A POESIA DOS SONHOS O rei Felipe IV, o Belo, depois de ter tido uma experiência transcendental onírica e uma semente de uma flor plantada em sua consciência ao ter encontrado o antigo testamento da sibila Tiburtina em seu castelo, tomado por um orgulho de ser considerado um defensor da fé que aumentou as peregrinações em seu reino, agora podia renunciar a sua condição de miserável. O sujeito procura o monge que tinha encontrado no templo em ruínas para tentar desvendar o enigma do seu sonho. – O que eu tenho para lhe contar, meu senhor, por favor, que não seja desprezado. Pelo contrário, merece muita atenção. Eu com medo de me dizerem eu ser supersticioso, me deixou muito aflito.... Acontece que eu penso ter sido amaldiçoado, mas por um outro lado, abençoado: já vi anjos dentro de uma igreja e esses dias, sonhei com um deles. Eu o vi cantando uma canção chamada “Iudicii Signum” ... Ele dizia esta canção ser imo

  • CAPÍTULO 21: A CANÇÃO ETERNA

    CAPÍTULO 21: A CANÇÃO ETERNA O rei se encontra dormindo em seus aposentos. Tem um sono profundo acompanhado por uma música já ouvida aparentemente somente por ele mesmo antes em algum outro momento. Enquanto está de olhos fechados, em seu sonho, aparece um anjo. Ele veste uma roupa branca cheia de esplendor. Suas asas de querubim são brancas como a neve, seus cabelos são tão finos, macios e brilhantes quanto teias de aranha. De seu corpo aparece uma luz tão luminosa que chegava quase a cegar suas vistas. O anjo benevolente fala com ele com uma musicalidade tão notória, com palavras tão tenras que aquilo lha trazia uma sensação de conforto, paz e harmonia. Chegava a sentir uma energia morninha em seu corpo, de uma maneira inexplicável. Era como se sua sensibilidade tivesse aumentado e ele sentisse uma presença protetora do bem de verdade que o animava, que o deixava alegre. Quando Felipe toma consciência do sonho e enxerga a imagem níti

  • CAPÍTULO 20: O DEMÔNIO

    CAPÍTULO 20: O DEMÔNIO No meio da escuridão do bosque espesso, onde acima o arco prateado da lua descansa, aparece um ser reluzente com uma capa preta longa que cobre seus braços, que saiu de um esconderijo atrás de uma árvore de caule grosso. Sua tez é esbranquiçada, tem olhos grandes que pareciam duas joias azuis de cristal brilhantes com uma beleza simétrica; lábios um tanto finos e corados, com um deslumbre modesto; um nariz pequeno e com linhas sutis e uniformes parecendo uma escultura de deus grego de marfim, raro de se ver; seu formato de crânio bem modelado, que traziam uma impressão de que ele era um ser tão delicado quanto um anjo. Seus cabelos eram brancos como a neve e lembravam a suavidade de uma pluma. Apesar de parecer algo completamente trivial para Felipe, lhe dava vontade de encostar nele para saber se ele era real. Só não o fez porque aquilo poderia lhe ser indecente demais, ainda mais porque se tratava de um homem e isso lhe seria um tant

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    CAPÍTULO 19: A FLORESTA ESQUECIDA “Iudicii Signum” ... – uma voz bem clara é ouvida dentro da mente de Felipe, enquanto ele dorme. Era quase como um sussurro etéreo e pueril. Depois de ter a impressão de ter estado em outro lugar e não saber como havia parado lá, ele levanta da cama e pensa estar sonhando acordado. A primeiro pensamento que lhe vem à mente é que ele deve entrar na passagem secreta do castelo e desvendar o que há por detrás da última porta que ainda não havia sido aberta. Ao entrar naquele corredor todo escuro, vê aquela passagem com uma grade de ferro e um pesado cadeado a trancando. Ilumina com a sua lamparina melhor e vê um aviso dizendo nela “entrada proibida”. Logo seu coração palpita um pouco e ele sente um nervosismo. Um receio invade seu estado de espírit

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    CAPÍTULO 18: A NAU Era outra tarde de primavera em que as flores pareciam estar implorando no jardim do castelo para serem beijadas pelos pequenos beija-flores. Algumas abelhinhas zanzavam por ali querendo provar do seu doce néctar. Os criadinhos faziam a jardinagem podando os galhinhos longos dos arbustinhos. A fonte parecia cantar um som sábio ao deixar escorrer suas águas. Os passarinhos entravam na melodia simpática da natureza e se alimentavam das sementes jogadas pelos servos do rei. Enquanto isso, Felipe cochilava em seu quarto. Sonhava com uma embarcação antiga em meio à uma mar bem cujas ondas eram tão avermelhadas que aquilo parecia até fogo debaixo de um céu bem acinzentado, ou lágrimas de sangue pinceladas pelas mãos de Deus naquela paisagem com tons sombrios. Ela estava envolta por rochas também carmesim e havia uma névoa. Havia uma sutil luz vinda do clarão dos céus, e havia uma luzinha vermelha vinda no

  • CAPÍTULO 17: A CATACUMBA

    CAPÍTULO 17: A CATACUMBA O rei se via como um alvo do mundo depois da revolta do reino contra ele. Precisava se acertar consigo mesmo. Precisava enxergar a sua vitimização. Mas os sons que desta vez tinham cor não eram mais apenas sons, eram espécies de guias mentais, lhe pedindo para o conduzirem para um lugar onde ele já via como um refúgio. Para Felipe, viver na corte trazia uma ilusão maravilhosa, de que ele era feliz com quanto mais coisas palpáveis tinha, pois tinha tudo o que queria, mas ele também pagava um preço alto pelo que conquistava. Agia como uma criança mimada e egoísta que só queria todos os brinquedos do mundo para si, que ao invés de espírito de fraternidade com os demais, queria que os outros os servissem, ao invés de os outros servir, como o exemplo de Jesus. Acontece é que ele tinha uma grande sensação de vazio em sua vida e apesar de ter tudo e mais um pouco, nada o satisfazia. Ás vezes passava p

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PRÓLOGO:
Iudicii Signum - A canção eterna/Jéssica Cardoso de Oliveira
PRÓLOGO:   No princípio, Deus criou o Cosmos. Deus deu vida à uma criatura como à sua imagem e semelhança. Ela tinha olhos azuis como cristal da cor dos céus. Seu corpo era branco como uma estátua de mármore. Seus cabelos eram negros como ébano. Ela tinha duas asas gêmeas de pássaro cintilantes em suas costas que reluziam como o brilho do sol. Ela era sublime para servi-lo. Feita para ser imortal, pura e irradiar luz. Ela era o maestro das orquestras celestiais. Seus cânticos eram feitos para agradar o coração do Senhor. Foi um dia que ela se rebelou contra o Altíssimo e ao invés de louvá-lo, exaltá-lo e glorificá-lo, desejou ser mais que o Todo-Poderoso. E aí a História começa.   Que queime em teus lábios um hino, Que purifica o espírito sem fim Pois o homem nasceu para lutar contra as Treva
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CAPÍTULO 1: FELIPE IV, O BELO
Iudicii Signum - A canção eterna/Jéssica Cardoso de Oliveira
CAPÍTULO 1: FELIPE IV, O BELO   “Sempre quis ouvir uma música que extasiasse meus sentidos e me conduzisse a um lugar encantado.... Imagino que lá as corujas com um par de olhos tão reluzentes quanto as clareiras noturnas cantem, e, criaturas inimagináveis dancem e sussurrem palavras em nossos ouvidos, até alguém ousar pressagiar aquilo que elas querem dizer. Já sonhei com uma que só pode estar pintada em livros raros: ela parecia um animalzinho de corpo magro com uma longa cauda como a de um marsupial; lembrava um pouco um felino, uma espécie de lobo-da-tasmânia, porém com olhos grandes e bem arredondados como os de jaguatirica, mas os dedinhos de suas patas eram mais alongados.... Não sei dizer o que era, só sei que é tão curiosa a sua beleza, que temo que ela não venha a existir mais.” “De repente, a fantasia se torna um pesadelo quando aquele bichinho desconhecido abre um sorriso e sua boca mostra milhares de dentes
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CAPÍTULO 2: A NOTÍCIA
Iudicii Signum - A canção eterna/Jéssica Cardoso de Oliveira
CAPÍTULO 2: A NOTÍCIA   No palácio do capetiano monarca, estavam alguns servos da corte cantando uma música chamada Olim Sudor Herculis. As melodias eram singelas e quando tocadas, faziam com que o ritmo acelerasse com aquela letra que retratava a mitologia grega. Os compositores queriam agradar as figuras poderosas com suas obras primas. Ela falava da força de Hércules, de como o seu esforço fora estrondoso para enfrentar tantos monstros, - obstáculos que arruinavam o reino e deixavam vidas em desespero - e falava da perseverança que o trono deveria ter para agir da mesma forma, ao inspirar-se no semideus. Ela dizia:   Era uma vez a força de Hércules, Que feriu a cabeça da Hidra temida As pragas invadiram os templos Decepando os mortais.   Os brilhos se resplandecem, Quando ele vence a bat
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CAPÍTULO 3: O LUTO
Iudicii Signum - A canção eterna/Jéssica Cardoso de Oliveira
CAPÍTULO 3: O LUTO Só de imaginar o sangue do meu pai derramado.... Isso me corrói por dentro.... Isso inunda a minha alma de repúdio e ira - como um leão que ruge de ódio pelo inimigo e só pensa em destroçá-lo com pura vingança.... Esses malfeitores ainda pagarão pelo que fizeram a ele! – dizia Felipe IV encarando a si mesmo, com tanta fúria que quase deixara seu espelho partido em pedaços. Não pode ser que tenham feito mal a meu pai.... Meu querido pai... Ele se fora... Quinze anos após a morte do meu avô... A partir de hoje me vestirei de negro, ficarei de luto, para indicar que não me esqueci do que aconteceu com ele. Farei o possível para vingar a sua morte! Aqueles infelizes ainda terão o que merecem! Bem que minha me mãe dizia para me acalmar, que o pior poderia vir a qualquer momento, que nunca sabemos do futuro. Ela sempre me dizia que em momentos difíceis, não se deve manter a cabeça quente, deve-se respirar fundo e seguir em frente
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CAPÍTULO 4: JOANA DE NAVARRA
Iudicii Signum - A canção eterna/Jéssica Cardoso de Oliveira
CAPÍTULO 4: JOANA DE NAVARRA   Queria ver aquela donzela de olhos azuis irradiantes de novo. Queria vê-la de perto. Desde que a vi, minha alma ficou tão petrificada, que eu sentia um delicado desejo que eu alimentava de querer conhecê-la. Mesmo que eu a tenha visto de longe, sua beleza parecia sem igual. Ainda lembro do seu olhar meigo, olhando para o horizonte. Havia um semblante que me gerava tanta curiosidade, que eu me sentia atraído só no meu primeiro olhar. Eu imaginava o seu perfume e desde então, sua imagem aparecia em meus sonhos. Eu sentia que queria tocá-la, sentir o seu beijo doce, de mel, mas eu temia que ela pudesse escapar de mim. Eu a via em minhas fantasias com aqueles olhos de cristal da cor dos céus olhando em minha direção: era quase como se ela esperasse por um sinal, que eu fosse conhecê-la, que eu a agradasse com minha amizade sincera. Minhas manhãs já pareciam mais coloridas ao lembrar daq
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CAPÍTULO 5: O CASAMENTO
Iudicii Signum - A canção eterna/Jéssica Cardoso de Oliveira
CAPÍTULO 5: O CASAMENTO   Era o final do ano de 1284. Joana de Navarra havia recebido a declaração de amor de Felipe IV. Eles pretendiam se casar com todo o requinte e aparatos possíveis, afinal ela era herdeira do trono de Navarra e ele estaria no trono no ano seguinte. A igreja escolhida foi a de Saint-Denis para a cerimônia de casamento. Joana de Navarra vestia um vestido branco de casamento, símbolo de castidade. Suas mangas longas quase se arrastavam pelo chão. Usava sua coroa de ouro e pedras preciosas, joias em torno do pescoço e um véu escuro transparente de seda pura, além de um cinturão decorado com ornamentos em forma de flores de pérolas. Os músicos se amontoavam tocando belas melodias para o grande momento, enquanto havia um burburinho do povo que queria assistir curioso ao evento. A igreja estava repleta de decorações riquíssimas exalando o cheiro suave das jasmins brancas. Felipe, o Belo, vestia-se
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CAPÍTULO 6: A HERDEIRA
Iudicii Signum - A canção eterna/Jéssica Cardoso de Oliveira
CAPÍTULO 6: A HERDEIRA   As folhas alaranjadas secas caíam das árvores com o sussurrar tímido do vento. O céu diante do Castelo de Fontainebleau estava levemente cinzento, as nuvens pareciam mais próximas do lugar, deixavam o ar de conto de fadas daquele lugar mais sombrio, parecia que algo se escondia por detrás das árvores. Alguns rumores diziam já terem enxergado até vultos saindo da casa nobre.  Não era de se impressionar que mais um dia daqueles levaria a corte ao seu auge, talvez, como alguns desejavam. O salão nobre aguardava pela presença dos seus reis. Joana Navarra sobe ao trono junto à Felipe, o Belo. Herda o trono de Navarra e o condado de Champagne. Naquele dia um sol suave irradiava pelas vidraças de cristal do Palácio dos novos reis da França. Uma pintura do casal é colocada nas paredes de seu suntuoso quarto, naquelas divisórias decoradas com esculturas de musas que pareciam tão reais que quase as co
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CAPÍTULO 7: TEMPOS DE GUERRA
Iudicii Signum - A canção eterna/Jéssica Cardoso de Oliveira
CAPÍTULO 7: TEMPOS DE GUERRA   Naquele dia, diante do castelo de Fontainebleau, se reúnem os principais servos da corte e seus cavaleiros para ouvir o discurso de Felipe IV. No céu cantavam apenas duas andorinhas. Parecia que estava tão nublado, que o dia se derramaria em chuvas. O vento soprava um pouco gélido e alguns servos mais pobres até se encolhiam de frio. Outros vinham de longe para ouvir o que o rei tinha a dizer, mas só por curiosidade. Uma pequena serração escondia os corpos do povo mais longínquos da sua entrada. A imagem de Felipe era muito respeitada. Ele se vestia com todo o luxo possível. Usava um medalhão no pescoço herdado do seu pai. Muitos não sabiam que ele tinha pertencido aos árabes muçulmanos e que havia boatos que ele poderia trazer confusão ao reino: mais precisamente tinha ligação com o acordar de bestas que até então povoavam o imaginário das mentes daquela multidão. Ele usava a joia
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CAPÍTULO 8: LUTA SEM TRÉGUA
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CAPÍTULO 8: LUTA SEM TRÉGUA   Felipe acorda no túnel escuro, a lamparina havia apagado. Ele precisava sair dali para não ser descoberto por ninguém. Parece que tinha tido um sonho. Não conseguia se lembrar muito bem do que havia ocorrido. Só pensou que tinha visitado um lugar desconhecido e ao mesmo tempo, familiar. Mas algo ele pressentia: que qualquer coisa inexplicável havia acontecido. O que iriam dizer se eu lhes contasse a verdade? - pensou. Seria cruel se a Igreja lhe apontasse como herege ou algo do tipo. Seria fatal revelar a sua vivência para os demais. Ele tinha que esconder de tudo debaixo de sete chaves e de todos o que havia descoberto. Viu que precisava voltar a abrir a porta falsa do cômodo para sair dali e deixar o porão secreto sempre trancado para que ninguém movido por uma curiosidade atordoante, visitasse aquele lugar, que poderia ter belos tesouros. Sabia que constantemente, voltaria ao lug
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CAPÍTULO 9: A REBELIÃO
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CAPÍTULO 9: A REBELIÃO   Não demora muito e diante da crise, a população fica descontente com o reinado de Felipe. Os impostos estavam muito altos. Havia fome e miséria pelas consequências da guerra. O povo age com sua rebelião e um camponês se levanta no meio da multidão: – O trabalho de nossas mãos nutrem os perversos e os preguiçosos! Os poderosos tiram proveito de nossas árduas conquistas e só nos deixam passar necessidade! Impostores! – ao seu redor estavam muitos outros observando a tudo, se unindo para um protesto na frente do Castelo Fontainebleau. Ouviam-se gritos de insatisfação contra Felipe e seus súditos. Os cavaleiros e escudeiros do rei se posicionam na frente da grande porta do castelo, impedindo a passagem dos revoltosos, que ameaçam atirar pedras naqueles soldados e incendiar objetos. Alguns dos trovadores fazem uma cantiga de maldizer ao rei: – Ah, você, seu rei danado! No inferno será condenado! Se aqu
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