Intergalático - A Batalha De Tila
Intergalático - A Batalha De Tila
Por: Blue
Capítulo -1- A Queda Da Heroína

Pov-Tila.

Tila- Estou aqui olhando a cidade o de estou morando , Guaratinguetá .

Quem diria que esse nome enorme iria significar a palavra ( Garça em tupi guarani ) estou com 26 anos de idade e guardo nas costas 234 mortes confirmadas e mais de 500 vidas salvas . O primeiro oficial do meu batalhão diz que são muitas Mortes para uma criança carregar nas costas , diz que é um fardo muito grande para uma pessoa tão pequena carregar.

Eu tenho que admitir que é sim um peso muito grande porém sei também que existem coisas ruins que vem para o bem .

Muitos dos que morreram sob a mira de minha arma são assassinos e estupradores , ladrões que matam por praze , maníacos assassinos entre outros .

Semana passada eu matei dois homens que estavam mantendo mãe e filha em cárcere privado no nordeste do Brasil e tenho que dizer que foi um sufoco tentar fazer com que eles desistissem mais no fim eles terminaram em covas fundas e eu fui a responsável por tirar suas vidas.

Olhei para o grande helicóptero que tava parado diante de mim pois recebemos uma mensagem do posto avançado o que ficava perto da Amazônia sobre os traficantes que estavam tentando trazer drogas do México.

Eu estava cansada de ficar prendendo narcotraficantes mexicanos que estavam tentando entrar no Brasil através da Bolívia, agora eu preciso urgentemente abater esse avião que está trazendo drogas, parece que se passa de metanfetamina e eu não posso deixar que isso chegue no meu país até porque eu preciso salvar e honrar o meu povo.

Guaratinguetá é uma cidade politicamente falando pequena, eu gosto muito de passear por aqui e durante todo o meu caminho acabei fazendo grandes amigos como o meu pelotão que está trabalhando junto comigo na aeronáutica, todos nós marcamos de ir no shopping Buriti assistir um filme que vai sair no cinema e eu só espero terminar essa missão mais rápido possível para poder voltar.

Eu sou nascida e criada em São Paulo, eu fui criada no Brás porém meu sonho sempre foi entrar para aeronáutica então eu vim para o interior de São Paulo e estou morando agora no vale do Paraíba e Guaratinguetá assim como Lorena e Aparecida do Norte fazem parte do centro histórico do país e eu gosto demorar em lugar tranquilo.

No começo foi um pouco difícil vir para uma cidade tão longe de onde eu estou acostumada a viver , precisei dar o máximo de mim para fazer amizades e mesmo assim cumprir com o meu dever para com o meu país .

Eu suspirei pesadamente olhando para o helicóptero que ainda estava me esperando e algumas garotas do meu pelotão resolveram tirar uma foto então eu me sentei perto da entrada do helicóptero E posamos para nossa foto.

Logo depois de bater a foto nós nos sentamos em nossos devidos lugares e colocamos o centro pois iríamos demorar algumas horas para chegar em São Paulo e de lá pegar um avião direto para o Amazonas, não seria a minha primeira vez no nordeste porém é a minha primeira vez no Amazonas e Eu estou um pouco eufórica pois eu vou conhecer a Amazônia pela primeira vez.

ansiedade é tanta que eu acabei passando a mão no macacão militar que eu estava usando porque elas estavam suadas pela ansiedade que eu estava sentindo naquele exato momento e eu pude perceber que a maioria das meninas que estavam comigo também estavam sentindo isso.

pelo horário que nós levantamos voo eu tinha certeza absoluta de que demoraria no mínimo duas horas para chegar em São Paulo no posto avançado do exército brasileiro e era de lá onde iríamos pegar o carro para que nós fossemos até o aeroporto para pegar o avião próprio exército e da aeronáutica para Roraima e de lá iríamos para a Amazônia.

Olhei para a imagem da cidade pequena lá embaixo e eu estava tão feliz por finalmente cumprir mais uma missão e também já está pedindo a Deus para que todos nós pudéssemos voltar com vida para casa pois os meus pais são idosos e praticamente precisam de ajuda para sobreviver e esse foi um dos motivos de ter colocado eles em um lar para idosos pois assim eu poderia fazer de tudo para salvar a vida das pessoas e eles estariam sendo bem cuidados e também deixei cláusulas assinadas se caso acontecer alguma coisa comigo, todo dinheiro que consegui guardar estando servindo o meu país seriam dados para eles e se caso esses vierem a falecer todo o dinheiro que estar de Tila Rodrigues seria levado para orfanatos e muitas crianças não passariam mais fome.

Eu também tinha trabalhos voluntários por fora como cuidar de idosos, ajudar em casas de recuperação , eu também e dava brinquedos que estavam quebrados em lixões, os consertava e depois levava para hospitais e centros recreativos para crianças e assim os brinquedos seriam reciclados e elas poderiam voltar a brincar com eles, demorava de 5 a 6 horas para apenas conseguir consertar uma quantidade boa de brinquedos pois crianças precisam brincar para crescerem felizes e saudáveis .

Oficial- Rodrigues você está com a cabeça na lua?- olhei para o meu primeiro oficial que estava sentado ao lado do piloto, ele estava olhando para todas nós como se fôssemos crianças levadas - assim que pegamos o avião vocês vão poder dormir pelo menos um pouco durante a viagem coisa assim não vão chegar cansadas em Roraima .

Vamos ter um pouco de comida para que vocês possam se alimentar até porque os ribeirinhos disseram que vão fazer comida típica para quê os soldados possam comer e descansar enquanto o helicóptero para a missão é preparado - ele então começou a fazer várias recomendações de como agir perto das pessoas de lá e sempre agradecer pela hospitalidade e pelo coração bondoso até porque eles estavam servindo a comida de suas próprias casas para que nós possamos comer . eu estava entendendo o que ele estava dizendo Até porque eu sempre fui agradecida pelo pouco de comida que eu tinha em casa quando criança, mesmo vindo de uma família pobre os meus pais Sempre fizeram de tudo para que eu tivesse uma infância feliz e felizmente na minha casa nunca faltou comida mas eu já tive amigos que iam para a escola simplesmente para poder comer alguma coisa porque estava faltando em casa, é doloroso porque eu sempre me coloquei no lugar das pessoas e acredito que o meu coração bondoso um dia vai acabar me levando para a morte.

É Isso que a minha mãe acredita e o meu pai ele sempre me apoiou nos meus sonhos porém a minha mãe sempre quis ter uma princesa em casa e o sonho dela era me transformar em uma médica porque ela dizia que eu ficava muito bonito com um jaleco branco no corpo.

ela entendia a minha necessidade de salvar vidas porém eu sempre soube que precisava fazer mais e também sempre soube que o que eu mais amava era vestir uma farda com a bandeira do meu país, minha mãe tinha muito medo do que eu pudesse me tornar uma militar para que os traficantes e milicianos  tentassem me matar e acredito que essa foi uma das causas dela não apoiar meu sonho de entrar para a aeronáutica E servir no país enquanto eu estou voando nos ares, ficar pertinho do céu azul e ver as imagens da cidade das pessoas lá embaixo enquanto eu estou voando para o meu destino, Esse era o meu grande sonho porém eu sabia que para realizar meu sonho eu teria que sacrificar alguma coisa e eu sacrifiquei a minha paz de espírito e a minha consciência quando matei pela primeira vez.

eu me lembro de cada morte e o me lembro de como matei todas as pessoas que eu aprontei a minha arma, eu sabia que era para o bem maior e sabia mais ainda que teria que matar um para salvar milhares mas ainda assim o meu coração não é livre da culpa e o pesadelo que eu tenho a noite é bem merecido porque eu não passo de um monstro embaixo de um rosto bonito e dê um sorriso singelo.

Eu sei que salvei muitas pessoas, 500 delas é um número bem grande para uma pessoa que acabou de completar 26 anos de idade porém todas as outras mortes também são um número muito grande para uma pessoa da minha idade e se eu não fosse uma militar do governo com toda certeza do mundo eu seria taxada pelo povo de serial killer ou genocida.

Enquanto eu estava no meu devaneio as horas passaram rápido e rapidamente já estávamos pousando no posto avançado de São Paulo onde o meu primeiro oficial nos levou para o aeroporto e assim que estávamos dentro do avião rumo a Roraima eu fechei os olhos e deixei que o sono foi dessa me levar pois sabia que precisaria estar extremamente acordada durante a missão pois essa seria uma das vezes em que eu teria que atirar de um helicóptero enquanto o meu pelotão ficaria no chão junto com o exército para que pudéssemos cercar nosso inimigo.

Quebra de tempo.

Acordei um pouco antes do avião pousar em Roraima, foram quase duas horas e meia de voo então eu creio que não dormi tão bem assim por causa da cadeira reclinável.

Quando eu estava entre as pessoas que moravam ali perto, elas nos ofereceram várias tipos de comida e acabaram me entregando um pote de açaí com pó de guaraná, eu amava açaí então acabei comendo um pouco antes de me sentar junto com o meu pelotão e comer um pouco de comida salgada pois precisava estar forte para segurar um fuzil nas mãos.

Assim que já estávamos dentro do helicóptero para ir até a Amazônia, o piloto eo copiloto estavam tão nervosos quanto eu que já estava com o fuzil armado apenas esperando para que nós pudéssemos chegar no Amazonas.

As grandes árvores já eram vistas por todos nós do helicóptero até que um enorme avião planador passou por nós e alguns até dispararam tiros então o piloto Deu a volta e eu comecei a disparar, cerca de 2 minutos depois eu conseguia bater um dos aviões planadores e assim que o terceiro passou eu comecei a atirar em direção ao piloto e assim foi feito fazendo com que o avião caísse entre as árvores.

Piloto- NÓS FOMOS ATINGIDOS- ele que estou chamando a minha atenção junto com a do copiloto - OFICIAL RODRIGUES EU QUERO QUE VOCÊ COLOQUE O CINTO DE SEGURANÇA - nesse momento eu coloquei o cinto de segurança o mais apertado possível -FOGO NAS HÉLICES TRASEIRAS - ele gritou para o piloto e eu olhei para trás quando o fogo começou a se alastrar pela pintura e entrar para dentro do helicóptero e eu vi quando o fogo estava vindo em minha direção até que eu senti alguma coisa bater no meu rosto com tamanha força que eu acabei cuspindo sangue.

Olhei para baixo quando percebi uma grande ardência no meu corpo e acabei colocando as mãos na minha barriga quando percebi que uma das hélices se soltou e atravessou a cauda traseira do helicóptero atravessando o meu ventre desde as minhas costas até a minha barriga eu apoiei a minha mão ali no susto .

levantei uma das minhas mãos e olhei a quantidade de sangue que estava saindo da ferida e  sabia que não tinha como eu escapar dessa vez. Mesmo que me levasse para o hospital mais próximo, ainda assim não iria sobreviver porque já estava começando a perder as minhas faculdades corporais pela grande quantidade de sangue que estava perdendo.

Uma forte tosse começou a me pegar e mais sangue saia da minha boca, eu estava tentando desmaiar porque eu não queria estar acordada quando finalmente a minha hora chegar e por isso olhei para o céu pois eu sempre imaginei que quando chegasse a minha morte eu queria ver o céu azul do dia ou as estrelas brilhando lá no alto na noite.

Copiloto- ESTAMOS CAINDO!!!- olhei para ele e para o piloto que estava gritando desesperado tentando salvar nós três porém eu sabia que os dois não me viram morrendo no banco de trás .

Eu olhei mais uma vez para o Céu azul Quando sentir a batida grande entre as árvores e eu fazer de tudo para dar para o meu rosto dos galhos secos que estavam acertando em meu rosto enquanto o sangue escorria por entre os meus lábios e a ferida ardia em meu ventre.

a última coisa que eu me lembro antes de ver o fogo consumir o helicóptero e a escuridão me levar é de sentir o gosto do ferro do sangue em minha boca e rezar para que eu pudesse finalmente descansar.

Tila- Me perdoe mamãe- sussurrei enquanto uma lágrima solitária escapou desbravando meu rosto - não vou voltar para casa....

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