INDOMÁVEL E SEDUTOR
— Eusébio, já acordado! — ela exclamou ao ver o marido tranquilo passando um café.
Ele virou-se sorrindo e disse irônico:
— Senti sua falta na cama, a noite toda!
Alzira ficou sem jeito. Olhou para a sua camisola transparente e saiu correndo para o quarto, para se trocar.
Voltou já vestida num vestido de algodão estampado com flores brancas e vermelhas.
De costas, Eusébio soltou das suas:
— Nem disfarça mais ao se dar ao desfrute com o coronel!
Alzira estava desorientada com aquela conversa. Colocava a louça do café na mesa, sem responder.
Eusébio virou-se provocativo.
— Não precisa sentir piedade de mim, sempre tive meus rabos de saia por aí.
Alzira parou de pôr a mesa e ergueu os olhos para o marido, que continuou:
— Tive muitas mulheres. Até mais mais bonitas e mais jovens que você.
Alzira apertou os olhos enfurecida, mas não disse nada, deixou que ele continuasse:
— Filha de fazendeiros, até virgem eu namorei por esses matos afora. Você me ne