— ESTELA —

— Vamos — disse eu, com firmeza, estendendo a mão. — Não vamos perder mais tempo. Eu vou tirar você do meio de toda essa confusão.

Ele olhou para minha mão por um longo momento, como se pesasse o que deveria fazer. No fundo Allan sabia que não deveria confiar em mim, mas ele era fraco demais, carente demais para recusar um momento de atenção minha.

Era tão fácil manipulá-lo, quase tão fácil como foi com seu pai anos atrás.

Finalmente, ele se levantou, aparentemente resoluto, como se tivesse decidido dar mais uma chance para a minha oferta. Ele não havia mais forças para lutar contra mim. Ele cedeu.

Extremamente como eu esperava.

Segui com ele até o carro, sem palavras, apenas a certeza de que o que estava prestes a acontecer faria tudo mudar.

O jogo estava prestes a virar a meu favor, de uma vez por todas. Eu o estava conduzindo para o ponto de encontro, onde o meu controle finalmente se consolidaria.

Chegamos lá, ao local onde as coi