Capítulo 2

POV FRANCESCA D'AMATO

"Maledizione!! Como esse bastardo se atrevia a me tratar assim."

"Não bastava o horror de fazer sexo sujo com esse cavalo."

- Signorina D'Amato vou ajudá-la a se aprontar. Um carro já está lhe esperando na entrada do prédio.

Para piorar, tenho que aturar essa múmia magrela, na minha frente, ainda por cima segurando minhas roupas.

- Saia daqui!! Exijo respeito a minha pessoa!!

- Com todo respeito Signorina, peço que disponibilize o quarto do Signore Di Pontti, para que o mesmo possa seguir com sua rotina.

- Abusado!!! Seu patrão sabe que tem um pervertido como funcionário?!?!

Saio da cama, largando o lençol e mostrando minha plena nudez. O velho nem pisca ... Ou é cego ou gay.

Arranco minhas roupas das mãos do velho, e me dirijo ao banheiro.

- Não há tempo Signorina, peço que se vista e saia, per favore.

Furiosa vesti minhas roupas, e com muito ódio do velho, disse:

- Aconselho que você comece a pensar na sua aposentadoria, velho abusado. Assim que me tornar a Signora Massimo Di Pontti, a rua será o seu destino.

- Esperarei esse dia com muito prazer Signorina D'Amato, sua bolsa e celular.

- Aaarg!!! Saia da minha frente!!

Com esse nojento na minha cola, me direcionei para fora do apartamento, entrando no elevador exclusivo.

No hall um motorista me aguardava, me levando até o carro.

De pronto liguei para meu pai.

- Papà.

- Buongiorno Francesca, já está indo para o escritório?

- No Papà, estou saindo da casa de Massimo. Queria saber a que horas você irá para a Di Pontti hoje?

- Hora nenhuma mia figlia, não foi solicitado meu comparecimento hoje.

- Como assim??? A Assembleia Geral da Di Pontti não deve ter o acompanhamento de advogados.

- Sim, dos advogados da empresa, eu sou somente advogado de Massimo.

- Droga Papà, me preparo a dias para esse momento.

- Paciência figlia, seu momento chegará.

Aborrecida, interrompi a ligação. Não posso deixar Massimo escapar. Ser a Sra Di Pontti estava em meus planos, e nada poderia se interpor em meu caminho. Tenho que fazer a roda girar a meu favor.

Olhei para o motorista, e percebi que não poderia fazer uma ligação de voz, por isso mandei uma mensagem para meu contato na Di Pontti. " Qual é a programação dos eventos de hoje na Di Pontti?"

Fiquei olhando impaciente as ruas de Genova, enquanto aguardava uma resposta. Logo veio a resposta:

"Às nove horas comomeçará a Assembléia. a previsão de término está entre 11:00 e 11:30. Logo após se iniciará um coquetel e a meio dia está previsto o início do almoço"

- Hum. "Providencie a autorização de meu acesso ao andar da Presidência." digitei.

"Não sei se será possível, os acessos estão restritos aos acionstas e colaboradores diretos"

~Hum mais essa. "Faça ser possível Signorina Submissa, não acho que suas sujeiras ficarão escondidas se você não me atender, hai capito (entedeu)?"

Ai que ódio, essa espera é enervante;

"Entendido. Peço que aguarde"

Nesse momento percebo que o carro está diminuindo a velocidade e parando em frente ao meu prédio. O motorista para e desce do carro, dá a volta e abre a porta para mim. - Signorina, per favore.

Desci lentamente do carro, puxando meu vestido até o alto das coxas, vi o motorista engolir em seco, cheguei perto dele e murmurei: - Grazie.

Segui em direção a entrada do meu prédio, andando lentamente e rebolando sensualmente, o porteiro abriu a porta de entrada para mim e segui me dirigindo aos elevadores, neste momento meu iphone alerta a chegada de uma mensagem,

"Acesso garantido sem restrições ao andar da Presidência".

Sorrindo, entrei no elevador, com a certeza de que hoje seria um grande dia para mim.

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