Ela olhou para a porta.
Amir! Graças a Deus, ele havia chegado.
Olhou novamente na direção de Ezequiel, mas ele tinha desaparecido.
Correu até a porta e suspirou aliviada, era mesmo Amir. Ao vê-lo, Anne se descontrolou e pôs-se a chorar. Ele a abraçou, consolador, e ficaram assim por alguns minutos em silêncio, até que Anne se recompôs. Amir lhe ofereceu um lenço para enxugar as lágrimas
— Você está bem? O que houve?
— Eu não sei, Amir... Acho que estou louca, estou vendo coisas, não entendo...
— Se acalme, por favor. Você está pálida, está tremendo. Não quer me contar o que te deixou assim?
— Não, eu não saberia por onde começar. Só fique aqui comigo, por favor.
Amir a olhou, não disse mais nada, dando a Anne tempo para voltar a si. Ele sentiu o cheiro do sangue dela que ainda escorria pelo braço.
— Seu braço está sangrando, precisamos fazer um curativo. Sente-se no sofá, que eu já volto.
Amir foi até o banheiro