— Alô! Oi, Dona Célia, a Nanda está?
— Não, querida, minha neta saiu com a mãe dela. Como você está?
— Estou bem, obrigada. Eu... Eu tenho que desligar, tenha um bom dia! — Respondeu hesitante, já desligando o telefone.
Anne esperava encontrar Nanda em casa e se sentiu ainda pior ao não poder falar com a amiga. Estava desolada, e a solidão que invadia seu coração fez com que uma lágrima rolasse pelo seu rosto. Angustiada, olhou mais uma vez para o telefone e notou o cartão que Amir lhe entregou na noite anterior ao lado do aparelho. Ela não entendia a razão, mas Amir lhe passava uma sensação de segurança e conforto e naquele momento ela não pensou duas vezes.
Segurou o cartão com a mão esquerda e com a mão direita completou a ligação.
— Anne!— Disse Amir surpreso ao atender o celular e ouvir a voz dela.
Ela reconheceu a voz, a mesma de seu sonho. Respirou fundo, nada fazia sentido...
— Amir, pode vir aqui agora? — Perguntou com