Livy Clarke.
Estava em um horário que o Lewis habitualmente me telefonava, e o meu celular não parava de tocar na bolsa. Eu não podia atender. Havia coisas mais urgentes para resolver naquele momento.
Eu dirigi tão devagar quanto o Juan, agradecendo mentalmente por ele ser tão ruim quanto eu. No mundo da lua, ele sequer viu quando o meu carro parou praticamente ao lado dele. Juan cantava uma música, mas não parecia bem-humorado. Eu, por outro lado, fechei os vidros escuros e me abaixei. Estava torcendo para que ele não reconhecesse o meu carro. Mas quando o sinal abriu, ele ainda estava no mundo da lua, tão distraído quanto eu.
Quase causei um acidente ao ir atrás dele, e não parei para ouvir os xingamentos do motorista que parou o trânsito ao frear do nada.
Juan parou em frente ao hospital. Ele nem mesmo estacionou o carro. Juan simplesmente desceu, sem se importar se as coisas seriam roubadas na capota aberta.
O meu amigo estava doente? Não, eu não podia perdê-lo. Assim que