DAMIÁN ASHFORD
Meus passos me afastaram lentamente do hospital, minha mente estava em branco e eu não sabia para onde estava indo. Quando percebi, a temperatura havia baixado, o céu estava nublado e ameaçava chover. Era como se meu estado de espírito estivesse em sintonia com o clima.
Ao procurar um abrigo, percebi o bar que ficava bem em frente. Meu inconsciente sabia muito bem o que eu precisava: álcool.
Deixei-me cair no assento em frente ao balcão com um suspiro pesado, ansiando sentir o ardor da bebida descer pela minha garganta. Eu não queria estar ali, mas também não podia voltar ao hospital, não depois de ver Andy com Bastián, sorrindo como se tudo estivesse bem, como se eu nunca tivesse existido na vida dele. A imagem me atingiu com a força de um trem.
— O que você vai beber, gato? — perguntou a garçonete, uma jovem sexy, mas intimidadora. Em que tipo de antro eu tinha me metido?
— Me sirva a bebida mais forte que você tiver, mas que não me deixe cego. — Eu duvidava da qualid