Otávio Ferrara
Ela tem uma filha, na minha cabeça só vinha, aquela menininha a chamando de mamãe, será que ela é casada, não isso não faz sentido nenhum, só sei de uma coisa eu estou apaixonado, por aquela mulher, Maria este nome sim combina com ela, Maria.
Voltei para o meu carro e notei que o Afonso não estava la, quando olhei vi ele sentado em uma mesa na padaria tomando um café com umas três mulheres a sua volta, quando ele me viu entrou, acredito eu que para pagar a conta e depois veio até mim
- Pelo visto você gostou do bairro? - perguntei e ele sorriu.
- As garotas são muito simpáticas, e os lanches desta padaria são maravilhosos, mas me fala como foi com a não Jack, qual é mesmo o nome dela? - ele me perguntou assim que entramos no carro.
- Maria, o nome dela é Maria, ela tem uma filha - foi a única coisa que falei.
- Mas ela é casada? tem namorado, noivo? - ele me perguntou
- Não e eu acho que estou apaixonado por ela, eu tenho que terminar com a Sabrina ainda hoje - falei indo em direção ao empório Ferrara.
- Até que fim, mas então vocês se beijaram ela te apresentou a filha, vocês passaram muito tempo lá dentro, se tivesse ficado no carro tinha morrido
- Não começa o drama, e não, não nós beijamos, quase, mas a filha dela chegou e nos afastamos, mas foi melhor assim, porque não estou traindo ninguém eu tenho que terminar com a Sabrina antes de começar, qualquer coisa com a Maria - falei, e voltamos para a empresa precisava fala com a Sabrina.
Assim que cheguei chamei a Sabrina para conversar na minha sala.
- Então já prestou a queixa? - ela perguntou sorridente
- Não e também não vou prestar, te chamei aqui, porque precisamos resolver nossa relação, eu não te amo Sabrina, acho melhor não insistimos, mas neste relacionamento...
- Eu não entendo Otávio, porque me paga desta maneira- ela falou estérica
- Olha Sabrina isso não se trata de pagar ou dever, e você está exagerando
- Como pode dizer que estou exagerando, eu não exagero no meu amor por você- ela gritou
- Você me ama?
você não me disse que o amor é uma invenção dos pobres, algo que não existe- Eu te disse isso
- Sim você disse
- Ver como você me deixa louca, você me faz disser coisas que não quero disser e não sei porque dizer - ela falou tudo muito rápido quase sem respirar
- Sabrina, é simples eu quero terminar está relação
- Não eu não posso acreditar, isso e como se tivesse vivendo em um péssimo livro onde não sou a protagonista - ela um pouco triste e virando no rosto do jeito que ela fazia na aula de teatro para chorar
- Sabrina para mim isso também não é fácil, mas podemos volta a sermos amigo - falei e ela respirou fundo
- Está bem vamos falar como pessoas civilizada, inteligente que somos.
- Exatamente, porque você não senta e nós temos uma conversa - falei e ela sentou e me sentei na sua frente.
- Vamos fazer assim vai lá ter suas aventuras, fazer o que você quiser, quando estiver satisfeito, você volta eu estarei te esperando o quanto for necessário- ela falou e saiu sem nem me deixar falar.
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Voltei para casa e fui falar com a minha mãe
- Mãe eu acho que gosto muito dela, ela tem uma filhinha, o nome dela é Paulinha, não sei quantos anos ela tem, mas é pequena, ela não parece com a Maria, e a Maria mãe, ela é maravilhosa, tem caráter mãe, e ela única - respirei fundo. - Ela é muito bonita, e extremamente talentosa - falei olhando para a minha mãe.
- Aí mamãe eu não sei o que fazer, porque as coisas não são mais fáceis, por que não pode ser igual a quando eu tinha 9 anos, e te perguntei se podia declarar o meu amor para a Alicia, aí você pegou na minha mão, você lembra? - peguei na mão dela.
Me veio uma lembrança de quando eu tinha 9 anos
Lembrança on
- É muito fácil filho, você joga uma moeda se der cara você vai falar com ela, e se der coroa, você vai também- ela falou e beijou minha mão
Lembrança off
- Mamãe você é um gênio - peguei uma moeda e joguei no ar. - Mamãe deu cara - falei e depositei um beijinho antes de sair.
Me esbarrei no corredor com o Oliver que também estava aéreo.
- Para onde você vai assim as presas Otávio? - meu irmão perguntou.
- Vou atrás do amor, Oliver, vou atrás do amor - falei saindo.
- Boa sorte - ouvir o Oliver falando
Fui para o carro, colocando o endereço no GPS para ir atrás do meu amor.
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Assim que entre vi a Maria saindo da padaria e entrei atrás dela, ela estava aparentemente cansada já era 20 horas e a padaria estava fechada.
- Oi - falei e ela virou para mim com uma cara de surpresa.
- O que você faz aqui? - ela me perguntou
- Faz muito tempo que a minha mãe, me falou se você quiser mesmo alguma coisa na vida se você muito, você joga uma moeda para o alto se der cara você vai atrás e se der coroa também.
- Me diga logo o que você quer?
quer se divertir, passar um bom momento e depois ir embora - ela falou gesticulando- É isso que você pensa de mim Maria, que eu quero passar um bom tempo com você e depois ...
- Claro, e o que você me faz pensar, depois do que conversamos e sabendo que você tem namorada, continua aqui me procurando - ela falou e só consegui nota o quanto ela fica linda irritada. - Você quer apenas se divertir sem consequências - ela falou e me aproximei dela
- Eu gostaria saber que consequências, pode ter isso - falei a beijando no começo ela tentou me empurrar, mas logo ela foi colocando a mão pelos meus cabelos e retribuindo o beijo, um beijo doce, com desejo, soube naquele momento que ela queria tanto aquele beijo quanto eu, e que beijo eu me sentia nas nuvens seus lábios tinha gosto de torta de chocolate.