Vai ficar tudo bem.
Valentina terminava mais uma ligação sem sucesso. O desaparecimento de Clara era um peso constante, mas havia algo que ela não podia ignorar: Luna. A menina estava fragilizada, emocionalmente abalada, e Valentina sabia que precisava dar um jeito de distrair a sobrinha. Com esse pensamento, Valentina pegou o telefone e discou o número da casa de Fábio.
— Alô? — atendeu a mãe de Fábio, com sua voz gentil.
— Oi, Ana. Sou eu, Valentina. Como você está?
— Valentina! Estou bem, querida. Como estão as coisas? Conseguiu alguma notícia?
— Nada ainda, Ana. Mas... Eu preciso de um favor. A Luna não está nada bem. Ela está triste e preocupada, e eu pensei que talvez um jantar com vocês pudesse ajudá-la a relaxar um pouco. O que você acha?
Ana ficou em silêncio por um momento, pensando.
— Claro, Valentina. Nós adoramos a Luna. Vou ligar pra ela e convidá-la agora mesmo.
— Obrigada, Ana. E, por favor, peça ao Fábio para ir buscá-la com o motorista. Acho que seria mais fácil para