Sinto uma dor imensa em meu peito e olhando para meu amigo de tantos anos, percebo o quanto fomos injustos com Elvira, ela mesmo sendo ausente foi minha mãe e me amou como tal. Sem conseguir me conter, levanto-me e puxo-a para um abraço apertado, cheio de gratidão, remorso e lágrimas.
- Obrigado, você salvou minha vida por várias vezes, incluindo ontem. – Falo baixo, porém com o silêncio presente, acredito que todos ouviram.
Ela convulsiona em meus braços e aperta-me mais intensamente, até que Russo a puxa para seus braços, acalmando-a com palavras gentis e carinhosas. Quem diria que esse homem fosse o mesmo que chegou ontem naquele lugar. O amor faz cada coisa com as pessoas.
- Seus relatórios foram entregues? – Rapha pergunta, olhando p