P.D.V. de Ravena Ravem.
Eu estava me sentindo desorientada, com a sensação avassaladora de ter Raphael caído sobre mim.
Droga! Como as coisas foram ficar assim...
Enquanto eu permanecia gritando seu nome, a angústia aumentava no meu peito, pois ele não abria os olhos.
Tentando manusear seu corpo com todo cuidado para evitar tocar nos ferimentos causados por Leona, eu continuava a clamar.
— Raphael?... Raphael? — mas ele permanecia sem qualquer reação, e nem abria os seus olhos.
O sangue não parava de jorrar!
A tensão no ar era palpável, e o desespero crescia a cada segundo que passava sem sinal de vida em seu olhar. O medo de que Raphael pudesse ter partido para sempre começou a se insinuar em minha mente, como um frio cortante.
Deusa... não permita a sua morte...não agora...ainda estou o conhecendo...
A simples possibilidade desse pensamento tomou meu fôlego, e uma dor intensa se apoderou de todo o meu ser.
Morte? Raphael morrer? Não...
O choque foi avassalador, roubando-me o oxigêni