Capítulo 25

A claridade é incômoda e constante. Feixes de luz invadem a tenda pelas pequenas brechas entre as junções de madeiras que seguram a lona sobre nossas cabeças. Meus olhos ardem e reclamam quando forço minhas pálpebras preguiçosas a se abrirem, e levo alguns segundos para que meu cérebro registre e compreenda a cena à minha frente. 

No chão, encostados em tocos de árvore, vejo Alaric, Keshua e Mota dormindo. A líder do clã das Fadas está sentada entre os homens, que estão com suas cabeças repousadas em seu ombro. Os três se encontram em um sono tão pesado e profundo que sequer se incomodam com o ruído de atividades diárias na clareira, ou com o ronco suave e constante que sai da boca aberta do ancião das Ullas. Sorrio com a cena totalmente inusitada e espontânea, guardando essa imagem em minha memó

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