58. Lerda demais.
Mila
O
que estou vivendo com o Magrin é um sonho no qual não quero acordar nunca.
As pessoas têm tanto preconceito nas pessoas da favela, e estou pra dizer que encontrei uma nova família aqui, uma que me ama mais que a minha verdadeira. Foi aqui que descobri o verdadeiro amor, o meu amor é o bandido mais procurado do Brasil, mas dentro de casa é meu príncipe.
Às vezes tenho vontade de não me apresentar no tribunal, para não precisar pausar esse meu sonho.
Quando escutei que o cara estava quase morrendo, eu decidi que precisava ir, não sei ao certo o porquê, mas eu precisava.
Quando vi o Sidney todo quebrado, eu não senti dó, na verdade, eu senti vontade de machucá-lo ainda mais, e quando dei aqueles chutes nele, foi como se tirasse um peso de minhas costas, então descobri o que estava fazendo ali, eu precisava acabar com isso, era eu quem deveria matar ele.
— Me dá, uma arma. — Falo séria
— Não. — Magrin fala não, então olho para um dos meninos e falo:
— Que arma você tem?
— Glock pa