Em meio à turbulência, Frederick só queria consolar sua mulher. Ele sabia que Fernanda estava passando por um turbilhão de emoções e precisava de seu apoio. Deixou que ela descontasse a raiva em Nolah, mas, ao perceber que ela demorava demasiadamente, decidiu verificar o que estava acontecendo.
Ao se aproximar da porta, ouviu o som de uma batida brusca e viu Fernanda escorregar pela porta até se sentar no chão. Ela segurava um papel entre as mãos, mas Frederick não deu importância a isso de início. No entanto, a voz de Nolah soou alta e clara pelo corredor:
"Eu posso provar!"
Frederick correu até Fernanda, abaixando-se ao seu lado e puxando-a para seu colo em um abraço protetor. Ele segurou o rosto dela com as mãos, seus polegares acariciando gentilmente as bochechas de Fernanda enquanto seus olhos buscavam os dela.
— Você está bem? — Perguntou ele, com a voz cheia de preocupação.
Fernanda ergueu os olhos marejados, e Frederick sentiu uma dor profunda em vê-la assim. O que menos queri