TERROR MUDO SE ESPALHAVA POR MEU PEITO JUNTO com minha incapacidade de compreensão. As palavras se embrenhavam em minha cabeça, rodando e se embrenhando nelas mesmas, tornando minha mente uma confusão sem lógica de palavras sem sentido, indo e vindo em círculos desconexos, existindo e se repetindo como PI.
Me afastei vagarosamente, cambaleando para qualquer lugar. Inconscientemente, levei às mãos a fonte dolorida. Minha cabeça estava tão pesada! Como se existisse oxigênio em excesso comprimindo meu cérebro em uma bolota.
― Eu... Verdadeira mãe? Do que você está falando? Havana é minha mãe... ― eu repetia em voz alta, como se quisesse me certificar que eu mesma ainda tinha plena certeza disso. ― Sou Eveline Gringer. Sou filha de Havana Lisa Gringer. E você, Péga