De repente, Juliana ouviu o som da porta sendo aberta e uma luz fraca iluminava o interior do quarto.
- Juliana. - A voz de Gustavo era grave.
Juliana fingiu não ouvir.
Gustavo elevou um pouco a voz:
- Juliana!
Juliana franzia a testa, ainda de olhos fechados:
- O que você quer, me acordando no meio da noite?
- Se levante! - A voz de Gustavo estava carregada de uma raiva incontida.
Juliana, irritada, se levantou da cama e, encarando Gustavo na porta, perguntou:
- Gustavo, você enlouqueceu?
De repente, Gustavo avançou, e Juliana, assustada, no segundo seguinte foi pressionada contra a cama por ele.
A luz fraca da porta caía sobre Gustavo, dando ao ambiente um ar ambíguo.
A respiração de Juliana falhava, mas por fim ela se acalmava:
- O que você quer, afinal?
Gustavo disse:
- Onde você estava esta noite?
- Eu estava jantando com amigos.
- Que amigos?
Juliana franzia a testa:
- Não tenho obrigação de te contar isso. Não se esqueça, nós só estamos nos usando mutuamente, cada um pegando o q