Ao ver Alexandre daquele jeito, Bruno prendeu a respiração e falou:
— Sim, essa chave é minha! Ela apenas abre o armazém de casa, não tem valor algum.
Juliana retrucou:
— É a chave do armazém ou a chave do quarto onde veneramos os antepassados? — As palavras "quarto onde veneramos os antepassados" alteraram a expressão de Bruno. — Tio Bruno, não quero evasivas, foi você que pegou a chave do quarto de veneração dos antepassados do meu pai?
Bruno respondeu:
— O que você está insinuando? Foi meu irmão mais velho, Félix, quem me entregou isso há anos!
Com emoção, Bruno se levantou, mas no instante seguinte, Alexandre falou friamente:
— Se sente!
Sob a pressão de Alexandre, a emoção anteriormente exibida por Bruno evaporou de imediato, e ele se sentou timidamente, dizendo:
— Ju, mesmo tendo feito coisas que te magoaram, ainda sou da sua família. Félix pode ser seu pai, mas também é meu irmão mais velho. Como eu poderia roubar ele?
— Para cobrir dívidas de jogo, o que mais você não faria? Se