— Qual contrato? — Juliana perguntou, confusa.
Alexandre retirou do bolso o contrato já selado e impresso.
— Doação voluntária, sem reivindicações posteriores.
Juliana disse:
— Você...
— Com força legal, tudo isso agora é seu. — Alexandre se ajoelhou parcialmente, colocando o anel no dedo indicador de Juliana, a pedra azul safira fazendo sua pele parecer tão delicadamente pálida quanto a neve.
Alexandre deu um beijo suave na mão de Juliana.
— Este anel se chama Lealdade. — Ele olhou para Juliana, seus olhos refletiam um amor e uma ternura infinitos. — Minha lealdade a você, Juliana, é incondicional. Nesta vida, eu só ficarei ao seu lado.
A luz das velas tremulava suavemente, e o ambiente no navio estava carregado de insinuações.
O rosto de Juliana estava quente, e as palmas das mãos de Alexandre ardiam ao tocar as pontas dos dedos dela, como se fosse uma corrente elétrica, irresistível.
O navio estava em silêncio, apenas o som das ondas batendo nas rochas podia ser ou