Capítulo 417
— Qual contrato? — Juliana perguntou, confusa.

Alexandre retirou do bolso o contrato já selado e impresso.

— Doação voluntária, sem reivindicações posteriores.

Juliana disse:

— Você...

— Com força legal, tudo isso agora é seu. — Alexandre se ajoelhou parcialmente, colocando o anel no dedo indicador de Juliana, a pedra azul safira fazendo sua pele parecer tão delicadamente pálida quanto a neve.

Alexandre deu um beijo suave na mão de Juliana.

— Este anel se chama Lealdade. — Ele olhou para Juliana, seus olhos refletiam um amor e uma ternura infinitos. — Minha lealdade a você, Juliana, é incondicional. Nesta vida, eu só ficarei ao seu lado.

A luz das velas tremulava suavemente, e o ambiente no navio estava carregado de insinuações.

O rosto de Juliana estava quente, e as palmas das mãos de Alexandre ardiam ao tocar as pontas dos dedos dela, como se fosse uma corrente elétrica, irresistível.

O navio estava em silêncio, apenas o som das ondas batendo nas rochas podia ser ou
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