Um minuto depois, Mariana se deitou com todo cuidado na cama hospitalar de Lucas.
A cama era estreita, mas sorte que ambos eram magros.
Mas mesmo magros, o espaço era ridiculamente pequeno.
Lucas sozinho ali, já parecia espremido, as pernas longas dele não tinham nem onde ficar direito.
Com Mariana junto, ainda mais apertada.
Ela tinha hesitado, mas não resistiu aos apelos insistentes dele.
Ela pediu que ele não se mexesse e, com cuidado, se deitou ao lado dele, se virando de lado.
— Mariana. — O susto dele não tinha passado completamente. Só quando a envolveu nos braços é que conseguiu respirar em paz. — Não quero mais ficar longe de você, nem por um segundo.
Mariana descobriu a mesma verdade: depois do ataque, cada momento sem ele era uma eternidade.
Queria estar com ele o tempo todo, só assim se sentia realmente segura.
— Então não vamos nos separar.
Alguns segundos de silêncio. Então, Lucas quebrou: — Quero te beijar.
Mariana se apoiou com o cotovelo e se inclinou devagar, tocou s