Mariana olhou para o rosto de Simão, onde já dava para ver o inchaço avermelhado. Ela suspirou:
— Ele não devia ter batido! Está doendo muito?
Simão respondeu, com os olhos cheios de lágrimas:
— Muito... tá doendo demais...
Lucas, que estava ali do lado, cerrou os punhos. Ele nem sabia exatamente o porquê, mas aquele jeito de Simão o irritava profundamente, e tudo o que ele queria era bater nele de novo.
Mariana disse enquanto segurava Simão:
— Sr. Lucas, Vou falar pela última vez: espero que você fique longe da minha vida de agora em diante. O Simão disse que vai deixar passar dessa vez, então eu não vou levar isso adiante. Mas se acontecer de novo, eu chamo a polícia, entendeu?
Mariana falou com firmeza, antes de ajudar Simão a entrar na casa. Os dois deram alguns passos e pararam de repente.
Diego estava de pé na entrada, com o rosto sério. Ele já tinha acordado e, pelo visto, ouviu parte da conversa.
Mariana disse apressada:
— Didi, entra.
Diego falou com um tom calmo, mas firme: