XXXII. Não confio nesse homem
O ponto de vista de Anastasia Wilde
Chegamos da festa à fantasia na mansão, que estava praticamente deserta.
Já era tarde e decidi deixar James na casa dos meus pais.
Quando fui sair do carro, em frente à escadaria larga que levava direto para minha casa, Andrew me carregou e eu não resisti nem um pouco, porque meus pés doíam demais, de tanto andar com esses saltos altos até a morte.
Encostei-me em seu peito forte e passei os braços ao redor de seu pescoço.
Encostei meu nariz em sua pele e respirei seu perfume, que me confortava e intoxicava.
Caminhamos pela casa escura até meu quarto.
Andrew me deitou gentilmente no canto do colchão da cama.
Observei quando ele se levantou e acendeu a luz do criado-mudo.
Uma luz quente, nada intrusiva, inundou o quarto.
Por alguma razão, eu me sentia ansioso e meu coração batia forte no peito.
Mas observei quando ele deu as costas para mim e se afastou em direção à porta.
Tenho que admitir que fiquei totalmente desapontado.
Mas o que eu esperava, ele