O homem, normalmente decisivo e frio, exibiu um leve sorriso no momento em que me viu.
A adorável criança lançou-se nos meus braços, mas ao ver minha mão ensanguentada, perguntou preocupada:
— Mamãe, como você machucou a mão? Alguém fez mal pra você?
Um simples "mamãe" atraiu todos os olhares presentes, e ouvi o som coletivo de suspiros surpresos.
Os convidados, que até há pouco me olhavam friamente e zombavam de mim, arregalaram os olhos, incrédulos.
Meu filho sempre percebia com exatidão qualquer alteração em mim, característica essa idêntica à de seu pai.
O cuidado dele me aquecia o coração, fazendo desaparecer todo o desânimo que sentira antes.
Acolhi-o com carinho nos braços, beijei sua bochecha macia e disse baixinho:
— Estou bem, não se preocupe.
Meu filho, porém, pegou minha mão com cuidado, assoprando levemente sobre o ferimento com o rosto cheio de compaixão e os olhos se enchendo de lágrimas.
— Como pode estar bem? Mamãe, me diga, quem ousou te machucar?
Embora sempre tenha