Tiago seguiu Vasco até a beira do penhasco.
- Não fuja mais, você não tem para onde ir. O assunto dos assassinos de marionetes que você criou já foi relatado ao presidente, e logo sua influência será desmantelada. Você tirou a vida de tantas almas inocentes, e ainda não sente nenhum remorso? - Tiago disse.
Vasco ficou parado na beira do penhasco e começou a rir alto.
- Você, um jovem, vai me dar uma lição? Se eu estiver derrotado, será uma derrota para mim mesmo, e não para nenhum de vocês. Tiago, um dia você entenderá a grandeza daquilo que busco.
Grandeza? Se causar sofrimento a inocentes é considerado grandioso, qual é o propósito da justiça?
Tiago levantou a arma em suas mãos e apontou para Vasco.
- Desista, “pai”.
Vasco sorriu suavemente e respondeu:
- Já faz muito tempo desde a última vez que você me chamou de pai.
- Esta será a última vez. Considere como um agradecimento pelo seu perdão quando eu era jovem. Se você tivesse me matado naquele tempo, eu não estaria aqui hoje. Mas