Numa manhã clara, na Mansão dos Souza.
Feita sua rotina matinal, Rita desceu as escadas com a intenção de provocar Lucas, mas se surpreendeu ao encontrar Nancy já arrumando suas malas.
- Posso ajudar? - Ofereceu Rita, aproximando-se.
Mas antes que suas mãos tocassem as malas, Nancy a empurrou para longe.
- Não preciso da sua falsa generosidade!
Rita franziu a testa. Sabia que Nancy nunca gostara dela, mas não esperava essa hostilidade tão cedo pela manhã.
- Se não quer minha ajuda, é só dizer. Não precisa gritar comigo.
Se não estivesse bem apoiada, Rita teria batido contra a mesa com a força do empurrão. Mas quem ela realmente se preocupava nem era consigo mesma, mas sim a criança que carregava em seu ventre.
Nancy, com a cara fechada, a confrontou:
- Se você não tivesse falado mal de mim para o Lucas, você acha que eu estaria indo embora? Pare de se fingir na minha frente! Sabe o que eu mais detesto em você? Você é uma dissimulada! Quer roubar meu homem e age como se fosse uma santa!