Naquele momento, no hospital.
Tiago havia acabado de trocar de roupa e estava saindo do trabalho. Assim que saiu do escritório, avistou Amélia agachada num canto, segurando a cabeça com as mãos e com a mochila às costas, esperando por ele.
- Vamos embora.
Amélia se levantou com um olhar um tanto hesitante.
Tiago franziu levemente a testa ao vê-la parada.
- O que foi?
- Eu realmente preciso dormir na sua casa esta noite?
Enquanto ela esperava por ele ali, repensou a situação e achou que não era apropriado. Mesmo que já tivessem oficializado o relacionamento, não haviam dado esse passo. Além disso, ela não queria dar a impressão a Tiago de que era uma garota “fácil".
Tiago olhou para ela, seus olhos exalando uma suavidade cativante.
- Amanhã é sábado, e eu não quero ficar sozinho em casa. Além do mais, vou ter que ir te buscar se você voltar para a sua casa.
- Eu posso pegar o metrô para a sua casa amanhã de manhã.
Tiago pegou a alça da mochila dela de forma rude e começou a andar.
- De