Fernanda e Ávila seguram uma a mão da outra e mantiveram os olhares vigilantes nos predadores que as cercavam.
- Varela, você não ouse tocar em mim, Jerônimo vai te esfolar vivo!
A expressão de Varela estava abatida, as olheiras estavam arroxeadas, mas ele estava excessivamente excitado, como se estivesse sob o efeito de alguma substância, e apesar de geralmente temer o nome de Jerônimo, naquele momento ele parecia ainda mais animado ao ouvi-lo.
“Esse sujeito... Será que ele está sob o efeito de drogas?”
- Venha, chame por Jerônimo em voz alta! Grite alto, venha até aqui! - Varela puxou Fernanda com força.
Ávila exclamou chocada:
- Seu canalha, solte a Fernanda!
No entanto, Ávila foi retida por outros indivíduos, incapaz de se mover. Fernanda encarava Varela com intensidade:
- Posso ficar, mas solte minha amiga.
Varela riu com desdém, segurando um cigarro em sua mão enquanto apertava o queixo de Fernanda:
- Você pensa que sou idiota? Se eu soltar sua amiga, ela correrá para info