33. O Próximo Trem

A fila do caixa finalmente começava a diminuir, animando Zya. Ele deveria ter cerca de meia hora para chegar à estação e temia que fosse perder o trem por conta da enrolação naquele mercado. A base da coluna doía levemente pelo tempo em que ficou em pé com a cesta de itens em mãos, balançando de um lado para o outro ao seu lado. Distraído, Zya encarava o nada à sua frente, mas havia alguém entre ele e o tal nada; um garoto meio afeminado, que o encarava sorrindo. Certamente achou que Zya olhava para ele propositalmente. Ele desviou o olhar do menino e o fixou na cesta, trincando os dentes. Os cabelos longos e negros como petróleo caíam em seu rosto, escondendo metade dele como uma cortina escura. 

Finalmente sua vez de ser atendido chegou. Pagou tudo e saiu de lá com pressa, passando pelo tal garoto afeminado que abriu a boca para falar com Zya, que sequer deu atenção. A sacola batia em sua coxa a cada passo apressado que ele dava em direção à saída, agradecendo por Sunfa

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