32. Pós-Explosão

Quando sua visão se tornou menos embaçada e distante, Louisa sentiu o cansaço tomar seu corpo e caiu de joelhos no tapete da sala, colocando as mãos dos lados da cabeça. Os acontecimentos da noite a açoitaram com força, e ela se viu em meio a vários cadáveres fardados e uma casa destruída que logo menos iria ruir – pois estalava e rangia. Ela podia ouvir gente na casa, talvez policiais que conseguiram se esconder da explosão de eletricidade que ela provocou. Um sorriso tímido passou por seus lábios rapidamente com a lembrança de algo tão incrível que pôde fazer. 

Sem esperar, Lou disparou casa afora, correndo pela propriedade até a rua. Ao ganhar a rua, ela correu na direção contrária à da estrada, iria para os campos de girassóis e depois para o penhasco. Olhou por sobre o ombro rapidamente e viu que estava sendo seguida por meia dúzia de homens que conseguiram sobreviver. Eles corriam tão rápido que em pouquíssimo tempo a alcançariam. Assim como veio, seu dom se desvane

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