Após passarem praticamente o dia na praia, Théo levou Maia para o antigo bairro onde morava, na busca de encontrar duas testemunhas, que poderiam ir à audiência. Aproveitando estar com Lis, deixou a menininha ver e brincar um pouco com suas antigas amiguinhas. Théo se mostrava muito compreensível e sem pressa.
Quando chegaram à mansão, todos jantaram sem a presença do senhor Joaquim, que, segundo um dos funcionários, se trancou no quarto e estava de mau-humor. Théo fingia ignorar a mudança de humor do avô. Sabia que Joaquim só estava com birra, feito uma criança mimada.
— Vou colocar a Lis para dormir. — Maia disse, após o jantar, saindo com a pequena nos braços.
— Boa noite, tio.
— Boa noite, princesa.
Após colocar a menininha na cama e esperar que ela dormisse, ela saiu do quarto, em direção ao seu, mas um barulho na porta do quarto do senhor Joaquim se abrindo, chamou sua atenção.
— Podemos conversar por um minuto? — O avô de Théo apareceu na porta, chamando-a, parecendo estar abert