"Realmente, não sei o que aconteceu comigo, como pude me tornar tão comedido? Não deveria ser mais desinibido após o divórcio? Parece que ainda tenho muito a aprender."
Roberto bocejou. Ele não havia dormido bem na noite anterior.
Jaqueline percebeu que ele estava exausto.
— Você deveria descansar um pouco.
— Quero tomar um banho. — Disse Roberto.
— Então vou chamar um criado para te auxiliar, sua ferida não deve ser molhada.
— Você quer que um homem veja meu corpo? — Roberto indagou, descontente.
Parecia que ela estava tentando entregá-lo a outro homem.
— Qual é o problema? Não podemos chamar uma mulher, não é verdade?
Roberto permaneceu em silêncio, apenas observando ela.
Ela finalmente compreendeu:
— Você não quer que eu te ajude a tomar banho, quer?
— Não pode ser? Não foi você quem já me ajudou antes?
— Mas agora estamos divorciados.
— E daí? Afinal, já nos vimos nus.
Jaqueline suspirou:
— Não se esqueça, Ângela ainda está no hospital.
— Não fale dela. — A expressão de Roberto sub