Roman Ostrov
A reunião com o conselho da Bratva havia sido longa e exaustiva. Cada decisão parecia um fardo maior do que o último.
Dmitry estava sentado ao meu lado no carro, revisando alguns papéis em silêncio. Na frente, Bóris liderava a escolta de moto, como de costume. O som constante do motor era tranquilizador, até que vi Bóris desacelerar. Ele virou a moto, aproximando-se do nosso carro até ficar paralelo à janela.
Bóris fez um gesto rápido, tínhamos um código vermelho. A mansão foi atacada.
— Retorne! — Dmitry ordenou, mas eu não tinha tempo para cautela.
— Não, eu preciso resgatar Donatella! Acelere — Ordenei ao motorista, ignorando o protesto de Dmitry.
— Nossos homens irão até lá.
— Acelere, porra! — gritei para o motorista.
O carro arrancou, e meu coração começou a bater mais rápido a cada metro que nos aproximávamos da mansão. A tensão no ar era quase palpável. Eu só conseguia pensar em Donatella. Ela tem que estar bem. Ela precisa estar bem.
Quando o ca