Desde que ela se sentisse aliviada, desde que ela não se machucasse, estava tudo bem.
Mas ele não conseguia simplesmente desaparecer da vida dela.
Felipe abriu uma das gavetas e jogou uma adaga diante dela.
Sobre o branco imaculado da cama, a adaga preta se destacava de forma gritante.
Gisele, vendo seu gesto, franziu ainda mais as sobrancelhas delicadas, o que ele estava tentando dizer?
- Deixe eu partir, a menos que eu morra.
Uma frase tão simples, mas carregada de uma força indescritível.
O corpo de Gisele ainda tremia ligeiramente, mas seus olhos, vermelhos e firmes, ainda mostravam ódio.
- Felipe, você acha que eu realmente não teria coragem de agir?
Seus olhos vermelhos estavam cheios de lágrimas cristalinas acumuladas, seu corpo tremia levemente, sua voz tremia, mas o ódio em suas palavras era claro e distinto.
Ele sorriu, com os cantos dos lábios erguidos, seu tom era tão calmo:
- Minha mulher, claro que teria coragem.
Gisele, envolta em um cobertor fino, pegou a adaga e correu