Capítulo 10 - Claudio: Boate

Depois de um domingo bom, na parte da manhã as avaliações, sol e praia a tarde, descansar é o que resta.

Acordo às oito horas da manhã na segunda,  desço para tomar café, os outros ainda descansavam.

Quando estou na metade da xícara de café, desce a Michele.

— Bom dia Claudio - diz ela.

—  Bom dia Michele - respondo e a convido para sentar.

Não obrigado pensei que teria mais de nós por aqui.

— Não estou só, respondo.

—  Eu estava falando com as meninas pra gente sair a noite.

— Para onde, não conhecemos nada.

— No folder que seu Gilberto deu, tem uma boate, e ele falou que é a melhor do Rio de Janeiro.

— Aí sim, até que fim uma coisa diferente, boate, música, bebidas e meninas, eu topo.

— Beleza vou subir e falar com os outros, e ligar pra avisar para o Eros.

Michele bebe minha xícara de café de uma vez, da uma risada e corre para elevador, eu fiquei de novo sozinho e agora sem café.

Peguei outro café e continuei a comer vendo o jornal local, o repórter mostrando as obras pra copa das confederações do ano que vem, e os preparativo  pra abertura dia quinze de junho até dia trinta de junho, Espanha e Itália representante da Europa, Uruguai e Brasil representantes latinos são os maiores favoritos, quando o  repórter começa a escalar a seleção, com os possíveis convocados, a porta do elevador abre e começar a aparecer o resto da turma um por um.

A última a descer para café foi Michele que quando me viu exclamou:

— Você come hein!

— Tô acompanhando os amigos, risos, e ai vai dar festa a noite? E o Eros gostou da ideia?

— Sim gostou, como hotel dele é para aquele lado ele vai direto para lá, coisas de Eros organizar tudo.

— Beleza.

Era segunda-feira, o que fazer em uma segunda, Eduardo, Ricardo, Igor e eu fomos para praia, jogar chute vôlei até cansar, os demais foram gastar no shopping, combinamos nos encontrar pro almoço.

Caiu a tarde e fomos nos encontrar para o almoço no shopping onde já estavam os demais.

Estão todos na praça de alimentação, lá cada correndo pra um lado, uns atrás de comida japonesa, outros comida chinesa, tailandesa e eu procurando comida mineira, um bom frango com quiabo, uma polenta, um tutu, um torresmo, depois de um bom tempo andando pela praça de alimentação todos se encontram em uma mesa mais próxima a da porta de saída e em frente a um quiosque de sorvete e Açaí , já comemos olhando pra sobremesa.

Estamos comendo até que alguém falou:

— Vamos ver um filme?- Me virei com toda aquela coragem de quem acabou de almoçar e disse:

— Sério, querem que eu fique em uma sala escura em uma cadeira confortável, na frente de uma tela, depois do almoço, vou dormir na certa.

— Larga de reclamar bora tem um filme lindo passando hoje, disse Danny.

— Vou dormir no seu ombro. - resmunguei, mas como sou voto vencido fomos todos ver um romance depois do almoço, Igor passa do meu lado e fala:

— Vamos ver quem dorme primeiro,  risos

Ao me aproximar do guichê pra comprar a entrada, Michele , Ricardo e Danny já tinham comprado e estava distribuindo, perguntei

— Que filme é? 

— Um lindo filme, é uma comédia romântica, algum problema? fomos nós as meninas que escolhemos. Algo a dizer?

— Adoro comédia romântica, respondi entre risos, aí  .

— Reclama Cláudio, reclama, o Leonardo diz.

— Se é louco, nunca, tá lindo esse filme.

O filme bom e engraçado, Questão de tempo era o nome do filme, tinha um armário que fazia voltar no tempo, saímos do cinema os homens reclamando do armário e as meninas sonhando com o amor igual ao do filme e suspirando.

Quando chegamos no hotel já era mais que dezoito horas e trinta minutos, as meninas subiram correndo pois a noite tinha "rolê" em uma boate chic, elas querem  ficar mais lindas, não  sei se da ,mas elas tentam , escovas, esmaltes, sombras, pó de diversas  cores e batons, quantos batons, que faz a coisa mais linda das mulheres se destacar ainda mais, Lábios, ah se soubessem quanto sensual é uma bela boca.

Cada um em seu quarto  escolhendo roupas pra balada, uma coisa que esse grupo sabe é chegar bem nos locais que vão, eu coloco uma roupa confortável porem bonita, nisso Edu aparece estiloso.

— Aí vai para o médico? – falei.

— Não, vou a missa - responde Edu.

— Que horas são? Pergunto.

— Dez pra nove.

— É  pra descer que horas? - Pergunto.

— As nove, fala Edu, vamos abrir o bar, risos, não é muito cedo pra ir a uma  boate ?

— Sim muito, vamos passar em restaurante, alguns querem  jantar antes  de ir pra lá, falo e ele balança a cabeça concordando com o jantar antes.

Fui até o criado mudo peguei minha carteira e meu Nokia c3 azul e nós  nos encaminhamos pra o estacionamento onde seu Gilberto  já nos esperava. No estacionamento estava todos os  meninos e das meninas só faltava  Danny que voltará pra pegar o documento que esquecerá no quarto, os meninos estavam  bem arrumados, penteados, devidamente calçados, mas as meninas estavam lindas, vestidos, pantalonas, calças jeans, saltos plataformas, batons, sombras e tudo que princesas tem direito.

A viagem foi rápida em minutos estávamos em frente ao restaurante.

Um lugar lindo, com uma luz baixa, um pianista tocando clássicos do jazz e alguns pop, mas só instrumental, na porta estava o senhor. Sócrates o maitre, que nos levou a uma mesa grande próxima ao palco e disse:

— Sejam todos bem vindos.

O coro todo e de um vez respondeu:

— Obrigado.

Acomodamos-nos e cada um escolheu seu prato, Leonardo pergunta:

— Cadê Eros?

— Ele ia na frente pra boate.- responde Michele

— Esse menino não come. - Danny fala para mim.

— Liguei pra ele quando estávamos saindo do hotel e ele falou que iria comer antes de sair pra boate. - completa Michele

Edu que estava sentado em minha frente disse:

— Vou calçar a barriga, que hoje quero beber um bom vinho.

— Vou te acompanhar nessa jornada, meu caro amigo. - eu respondo.

— Queremos champanhe. - algumas meninas já falam

E nessa ordem jantamos tudo bem leve e quase sem álcool. Todos se guardando pra boate, seu Gilberto que estava na ponta da mesa bebendo um suco de maracujá fala:

— Galera já é quase onze horas, vamos embora?

— Vamos. - respondo.

Acertamos a conta e fomos saindo a caminho do micro ônibus

Embarcamos e seu Gilberto já ligou o som, rodamos uns minutos paramos no estacionamento da boate em torno da onze e quinze.

Chegamos na entrada da boate, local muito chique, fomos entrando as meninas na frente e nós em seguida.

A Michele já avistou o Eros no meio da boate e olhou pra traz e diz:

— Olha o Eros lá, ele vira e nos ver e vem em nossa direção. Fala:

— Oi gente vamos, nossa mesa é lá no meio, próximo ao palco e próximo a nossa mesa estava as duas avaliadoras de dança que estava na avaliação, logo quando nos viu acenou com as mãos, nós as cumprimentamos de volta, chegamos à mesa penduramos os blazer e as blusas na cadeira e partimos pro bar, eu já pedi um campary com gelo e limão, Edu pediu Chivas cowboy e Leonardo pediu um conhaque, pegamos nossas bebidas e ficamos olhando as pessoas que desfilavam por ali.

Devido a copa, tinha vários jornalistas de outros paises, curtindo a folga.

Edu fala algo que não entendi devido a música alta é aponta pra uma mesa que está próxima a nossa um pouco mais a leste do palco, aí Leonardo fala:

— O que a Michele é o Eros fazem naquela mesa - responde Edu.

— Amizade, conhecendo pessoas, paquerando, risos - falou Edu.

— Quem? A Michele pode ser, mas o Eros duvido, respondeu Leonardo, eu acho que eles se conhecem respondo.

A luz não ajuda a identificar, mas o campary me chama mais a atenção naquele momento e me entrego a mais gole.

O local muito bem frequentado, por pessoas bem vestidas, homem trajando de social e por mulheres com belos vestidos longos ou curtos, curvas e vários decotes, uns sensuais outros grandes.

Leu aponta pra direção da nossa mesa e fala:

— O que está acontecendo?

Me viro, e vejo as avaliadoras, Eros, Michele e uma outra moça, que esta de costa pra mim e devido a pouca luz não consigo identificar.

— Sei lá, respondo, Edu olha e fala:

— Será que ela esta falando da nossa avaliação?

— Vamos esperar que a Michele logo nos fala - diz Leo.

Nem bem acabou de falar o Leo a Michele vem correndo e nossa direção, e fala:

— Bora pra mesa. Leo responde:

— Estamos bebendo e já vamos.

— Pega suas bebidas e vamos, vai ter uma boa surpresa - afirma Michele.

Eros estava meio agitado passa rápido pos nós, nos olhamos e Leo fala:

— Tem algo a ver com a surpresa?

— Sim - responde Michele.

— Bora pra mesa que coisa boa - fala Edu.

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