Marcus estava encostado na parede do corredor do fórum, braços cruzados, postura de sentinela, aguardando Melissa sair da audiência. Ele olhava o telefone de tempos em tempos, inquieto, Adam ainda não havia retornado as mensagens dele da manhã. Quando o celular vibrou, ele atendeu tão rápido que quase deixou cair.
— Adam?
— Marcus, a voz de Adam vinha firme, baixa, carregada. Preciso que você vá até a clínica da Camille. Agora.
Marcus se endireitou imediatamente.
— Aconteceu alguma coisa?
— Eu não sei, Adam não era homem de admitir “não sei” facilmente. Mas ela saiu do loft. Tentou me avisar, mas eu não recebi. E Emilly ligou pra ela pedindo que fosse até a clínica. Não gosto disso.
— Estou indo.
— Marcus… Adam completou, com um tom que raramente usava, não a deixe sozinha.
— Pode deixar comigo.
A ligação encerrou. Marcus já dava o primeiro passo para sair quando Melissa surgiu da porta da sala, tirando a beca com um suspiro de alívio.
— Acabou. Podemos…ela interrompeu a frase ao ver